O prefeito e o vice-prefeito de Granjeiro, Chico Clementino (PSDB) e Kleber Freitas (PL), divulgaram nota de esclarecimento na noite desta quinta-feira, 22 de abril, informando à população sobre uma operação desencadeada no município pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) denominada de "Mãos Limpas", com apoio da Polícia Civil.
Segundo Chico Clementino, a operação apura fatos denunciados ao MPCE em abril de 2020. Naquele período, Granjeiro estava sob administração do então prefeito Ticiano do Tomé, preso acusado de participação no assassinato do prefeito João Gregório Neto (João do Povo), crime ocorrido em dezembro de 2019. Ticiano era o vice de João do Povo. A investigação da morte de João aponta para crime político.
Kleber Freitas disse que a população de Granjeiro, do final de 2019 ao início de 2020, com a morte de João do Povo, passou por um dos momentos mais difíceis de sua história e que a corrupção havia se instalado de forma sistemática com a administração de Ticiano Tomé na prefeitura, sendo essa escandalosa compra de mais de 3 mil litros de álcool gel, denunciada e de ampla repercussão na imprensa do Ceará, um dos fatos que merece esclarecimento. A compra do álcool era uma ação de combate à Covid-19, mas que pode ter sido usada para desvio de recursos do município.
Chico Clementino disse que cabe a Prefeitura fornecer as informações necessárias à apuração dos fatos e que os responsáveis sejam punidos na forma da lei. Leia o teor da nota divulgada pela prefeitura de Granjeiro.
"NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Prefeitura Municipal de Granjeiro, em nome do Prefeito Chico Clementino e do Vice-Prefeito, Kleber Freitas, vem a púbico esclarecer que a recente "OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS", desencadeada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) no município, não tem nenhuma relação com ações da atual administração "Governo do Povo". A referida operação apura fatos denunciados ao MPCE, em abril de 2020, portanto, atos daquela gestão municipal, tratando de "apurar suspeita de fraudes em processos de dispensa de licitação e de superfaturamento na compra de 3 mil litros de álcool em gel", à época, amplamente divulgada pela imprensa do Ceará. Portanto, todos os atos da investigação e apuração são referentes àquela gestão, cabendo à Prefeitura de Granjeiro, no presente momento, fornecer as informações necessárias ao processo. A atual gestão preza pela transparência, respeito ao bem público e ao povo de Granjeiro. Chico Clementino - Prefeito e Kleber Freitas - Vice-Prefeito".
Investigação
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) com apoio da Polícia Civil, na Operação Mãos Limpas, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Fortaleza e Juazeiro do Norte, tendo como alvos um agente público e um empresário. Os mandados foram cumpridos em uma empresa e em residências.
O prefeito e o vice-prefeito de Granjeiro, Chico Clementino (PSDB) e Kleber Freitas (PL), divulgaram nota de esclarecimento na noite desta quinta-feira, 22 de abril, informando à população sobre uma operação desencadeada no município pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) denominada de "Mãos Limpas", com apoio da Polícia Civil.
Segundo Chico Clementino, a operação apura fatos denunciados ao MPCE em abril de 2020. Naquele período, Granjeiro estava sob administração do então prefeito Ticiano do Tomé, preso acusado de participação no assassinato do prefeito João Gregório Neto (João do Povo), crime ocorrido em dezembro de 2019. Ticiano era o vice de João do Povo. A investigação da morte de João aponta para crime político.
Kleber Freitas disse que a população de Granjeiro, do final de 2019 ao início de 2020, com a morte de João do Povo, passou por um dos momentos mais difíceis de sua história e que a corrupção havia se instalado de forma sistemática com a administração de Ticiano Tomé na prefeitura, sendo essa escandalosa compra de mais de 3 mil litros de álcool gel, denunciada e de ampla repercussão na imprensa do Ceará, um dos fatos que merece esclarecimento. A compra do álcool era uma ação de combate à Covid-19, mas que pode ter sido usada para desvio de recursos do município.
Chico Clementino disse que cabe a Prefeitura fornecer as informações necessárias à apuração dos fatos e que os responsáveis sejam punidos na forma da lei. Leia o teor da nota divulgada pela prefeitura de Granjeiro.
"NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Prefeitura Municipal de Granjeiro, em nome do Prefeito Chico Clementino e do Vice-Prefeito, Kleber Freitas, vem a púbico esclarecer que a recente "OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS", desencadeada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) no município, não tem nenhuma relação com ações da atual administração "Governo do Povo". A referida operação apura fatos denunciados ao MPCE, em abril de 2020, portanto, atos daquela gestão municipal, tratando de "apurar suspeita de fraudes em processos de dispensa de licitação e de superfaturamento na compra de 3 mil litros de álcool em gel", à época, amplamente divulgada pela imprensa do Ceará. Portanto, todos os atos da investigação e apuração são referentes àquela gestão, cabendo à Prefeitura de Granjeiro, no presente momento, fornecer as informações necessárias ao processo. A atual gestão preza pela transparência, respeito ao bem público e ao povo de Granjeiro. Chico Clementino - Prefeito e Kleber Freitas - Vice-Prefeito".
Investigação
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) com apoio da Polícia Civil, na Operação Mãos Limpas, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Fortaleza e Juazeiro do Norte, tendo como alvos um agente público e um empresário. Os mandados foram cumpridos em uma empresa e em residências.
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